17 de dez. de 2008

Amarok 2.0

Saiu a tão esperada versão 2.0 do amarok.
Na versão 2.0 foi efetuada uma grande remodelagem do software, adicionando alguns recursos bem legais.
Ele é um aplicativo escrito para KDE (agora com frame para kde4), mas que funciona muito bem no gnome, sem problema algum. Pelos seus recursos, considero que seja um aplicativo bem leve e muito intuitivo.


Instalando:


Ubuntu (kubuntu, edubuntu e xubuntu):

Adicione aos repositórios ($sudo gedit /etc/apt/sources.list):
deb http://ppa.launchpad.net/kubuntu-members-kde4/ubuntu intrepid main

sudo apt-get update
sudo apt-get install amarok-kde4



Ou vá no gerenciador de pacotes synaptic:

Configurações - Repositórios - Programas de terceiros - Adicionar:
deb http://ppa.launchpad.net/kubuntu-members-kde4/ubuntu intrepid main

Recarregue os repositórios e instale o pacote amarok-kde4.


Para outras distribuições ou se quizer maiores informações, pode ver direto no site do Amarok:

Link: http://amarok.kde.org/wiki/Download

Linux Distributions, BSD, other Unixes


Kubuntu

openSUSE

Fedora

Debian

Mandriva Linux

PCLinuxOS

Gentoo

Arch

Ark Linux

Pardus

Other (FreeBSD, Yoper, etc.)

Other operating systems (not yet officially supported)


Mac OS

Microsoft Windows

Sources (official)


Latest stable version

SVN


Um abraço e até a próxima!

15 de dez. de 2008

Solid State Disk - O futuro do armazenamento, e porquê não...o presente?


Os discos SSD (Sold State Disks) surgem como sucessores dos consagrados discos rígidos (Hard Disks). Baseados em memória flash, os SSDs possuem inúmeras vantagens (e algumas desvantagens) frente aos discos tradicionais:

- Performance: os SSDs já atingem velocidades como 240MB/s, deixando mesmo os suntuosos WD Raptors anos-luz atrás. A latência de acesso é quase 10x menor, mesmo em relação aos SCSI e SAS com rotação elevada.

- Durabilidade: Em uso, a durabilidade deve ser a mesma entre os dois. Mas as vantagens de não possuir peças móveis faz dos SSDs mais resistentes a choques e quedas.

- Ruído: sem mecanismo de rotação, os SSDs não emitem ruído.

- Tamanho: os SSDs são incrivelmente menores que os HDs, mesmo os voltados para dispositivos portáteis, o que faz deles uma ótima tecnologia para os últimos.

- Consumo de energia: Enquanto os Hds convencionais chegam a puxar 10A em pico, os SSDs consomem 10x menos, o que amplia sua vantagem em dispositivos portáteis.

- Capacidade: eis um dos pontos fracos dos SSDs. Enquanto os discos rígidos atingem capacidades tão altas quanto 1TB com um bom custo, os melhores SSDs do mercado estão na casa dos 250GB.

- Preço: Outro ponto fraco. Os melhores SSDs atingem preços exorbitantes como 600 dólares, enquanto os melhores HDs domésticos ficam na casa dos 300 dólares.

Na IDF 2008 a Intel mostrou seu SSD, o X-25, um SSD de alta performance, voltado para servers, workstations e desktops de alta performance. Fabricantes como a Samsung, Sandisk e OCZ tambem mostrarm modelos comerciais de SSDs rápidos, o que está levando gradualmente a uma queda de preço e surgimento de modelos melhores.

Quem se sentiu fortemente incomodada foi a Seagate, líder no mercado de HDs, prometendo processar os fabricantes de SSDs por quebra de patentes. Seja como for, o mercado está sendo inundado por marcas novas e modelos rápidos, e os preços estão tornando, pouco a pouco, mais atraentes. É bom se cuidar, Seagate!

14 de dez. de 2008

Informações sobre seu Hardware usando Ubuntu: Hardinfo!

Para quem achava falta do Everest ou do Sandra para obter informações sobre seu Hardware usando o Linux, agora não terá mais esse problema.

Estou falando do programinha Hardinfo. Ele lista todo o seu hardware, como tipo de memória, HD, placa-mãe, etc.
Utilizei aqui e achei muito útil e bem leve.

Instalando:
Para quem usa ubuntu, ele tem nos repositórios:
$sudo apt-get install hardinfo

Para outras distros, tem alguns pacotes extras no site do projeto:
http://hardinfo.berlios.de

Aqui o source code:
Download version 0.4.2.3


Abraços e até a próxima!!

8 de dez. de 2008

Adicionar opção "Abrir num terminal", no Nautilus

Tenho certeza de que você já se deparou com a situação de ter de abrir um terminal para executar alguma coisa, só que você está em modo gráfico, dentro de uma árvore de 10 diretórios. Então você abre a console (terminal, xterm) e digita todo o caminho até chegar lá.

Existe uma solução bem prática com isso: a opção "Abrir num terminal", diretamente por um menu do Nautilus. Ela abre o terminal diretamente no caminho em que você está.
Algumas distribuições já vêm com está opção habilitada, porém no Ubuntu não.
Então, mãos à obra:

Modo mais difícil:

Crie um arquivo em branco dentro deste diretório que está em sua pasta pessoal:
gedit “$HOME/.gnome2/nautilus-scripts/Abrir no Terminal”


Edite ele colando este texto dentro:
#!/bin/bash
# From Chris Picton
# Replaces a Script by Martin Enlund
# Modified to work with spaces in path by Christophe Combelles
# This script either opens in the current directory,
# or in the selected directory

base="`echo $NAUTILUS_SCRIPT_CURRENT_URI | cut -d'/' -f3- | sed 's/%20/ /g'`"
if [ -z "$NAUTILUS_SCRIPT_SELECTED_FILE_PATHS" ]; then
dir="$base"
else
while [ ! -z "$1" -a ! -d "$base/$1" ]; do shift; done
dir="$base/$1"
fi
gnome-terminal --working-
directory="$dir"

Salve e dê permissão de execução a ele:
$ chmod +x “$HOME/.gnome2/nautilus-scripts/Abrir no Terminal”


Modo fácil (Ubuntu):

Abra um terminal e digite:
$sudo aptitude install nautilus-open-terminal


Agora quando clicar com o botão direito em uma pasta, aparecerá esta opção:

Um abraço e até a próxima!!!

1 de dez. de 2008

Core i7: O que não foi contado...


C
om a enorme vantagem frente à AMD no mercado de processadores, para muitos pareceu pouco racional a Intel, de uma vez só, abandonar a bem sucedida plataforma LGA 775 e investir em uma arquitetura melhorada da sua arquitetura Core. O que teria levado a Intel a tomar tal estratégia?

Se no mercado de desktops a hegemonia da Intel é notável, no mercado de servidores a Intel ainda não tinha total vantagem sobre a AMD.

Servidores são máquinas com perfil de uso bastante diferente dos desktops. Os "micreiros de plantão" dificilmente vão notar que a arquitetura da AMD pode ter eficiência bastante superior aos Xeon neste ambiente, por conta de duas coisas: A controladora de memória integrada e o barramento Hypertransport.

Esses dois recursos, combinados adequadamente, podem fazer com que os AMD Opterons escalem de forma muito mais apropriada que os Xeon. Os Xeon, por não possuirem a controladora de memória integrada dos Opteron, dependem de um chipset poderoso para "alimentar" as pipelines de execução dos seus processadores, num arranjo conhecido como SMP. Os Opteron, usado os canais Hypertransport do proocessador, podem formar verdadeiras "redes" de arranjos de memórias e processadores (arranjo NUMA). Enquanto em poucos processadores/núcleos as vantagens não aparecem, em arrranjos grandes de 32, 64 CPUs uma controladora integrada não daria conta de alimentar os processadores, e aí a arquitetura da AMD começa a brilhar.

Olhando para o mercado, vemos uma tendência para recursos como virtualização e os "light-mainframes", e a adoção crescente de processadores multi-núcleos, torna a controladora de memória externa à CPU um grande problema. Adotando uma arquitetura similar em seus Xeons (controladora de memória integrada e barramento serial de interconexão - QPI), a Intel se iguala à AMD se tratando de recursos.

O mercado de servidores, certamente, é um negócio muito bom: a empresa é uma figura tradicional no segmento, neste mercado a margem de lucro é bastante larga e as vendas são em grandes quantidades.

A AMD já tomou uma parcela do mercado com os bem-sucedidos Opterons, e fica claro que a adoção de uma nova plataforma não serve apenas para garantir que a Intel continue líder em desktops e servidores, e sim para retomar aquilo que a AMD já conquistou.