31 de dez. de 2008

Open Office 3 no Ubuntu!

O openoffice 3 já foi lançado há algum tempo. Logo que foi lançado, testei por aqui e aprovei. Está bem rápido e a interface continua muito amigável.

As novidades são muitas, vejam as principais:

* Suporte ao Mac OS X.
* Suporte ao padrão ISO ODF 1.2.
* Filtros de importação de arquivos do MS Office 2007 e 2008 for Mac (docx, xlsx, pptx, etc).
* Melhorias diversas no Calc, ambiente de planilhas eletrônicas, incluindo gráficos melhorados, edição colaborativa evitando conflitos entre versões de dados inseridos por usuários; há ainda suporte a até 1024 colunas por planilha (antes eram apenas 256).
* No Writer, foi melhorado o recurso de notas; e é possível visualizar várias páginas na tela em modo de edição (várias páginas normalmente são vistas apenas no modo de visualização de impressão).
* Interface de inicialização melhorada e mais intuitiva (start center).
* Suporte a PDF/A, padrão ISO para arquivos PDFs.
* Suporte experimental e limitado a macros do VBA.
* Melhorias em programação, com extensões.
* E diversas outras pequenas alterações que, juntas, pesam grande para a qualidade e variedades de recursos do software.”

Bom.. mão na massa!

Instalação fácil (no ubuntu e derivados):

Adicionem este repositório em seu sources.list (/etc/apt/sources.list):
deb http://ppa.launchpad.net/openoffice-pkgs/ubuntu intrepid main
E depois: sudo aptitude update && sudo aptitude full-upgrade -y


Modo difícil:

Baixe o OpenOffice http://download.openoffice.org/index.html

Depois descompacte no seu diretório.

$ tar zxvf OOo_3.0.0_LinuxIntel_install_en-US_deb.tar.gz

Agora faça

$ cd OOO300_m9_native_packed-1_en-US.9358/

Depois

$ sudo dpkg -i /home/$HOME/Área\ de\ Trabalho/../OOO300_m9_native_packed-1_en-US.9358/DEBS/*.deb

Depois para instalar faça e executar:

$ /opt/openoffice.org3/program/soffice

Fiz um atalho da seguinte forma:

$ gedit /home/$HOME/Área\ de\ Trabalho/OpenOffice3.desktop

Cole o conteúdo abaixo:

[Desktop Entry]
Encoding=UTF-8
Version=1.0
Type=Application
Terminal=false
Icon[pt_BR]=gnome-panel-launcher
Name[pt_BR]=OpenOffice 3
Exec=/opt/openoffice.org3/program/soffice
Comment[pt_BR]=OpenOffice 3
Name=OpenOffice 3
Comment=OpenOffice 3
Icon=gnome-panel-launcher



Fontes:
Google
http://andregondim.eti.br

Feliz ano novo a todos e até ano que vem!!! ha ha ha

30 de dez. de 2008

Novo driver ATI disponível: ver.8.12

Foi lançada a nova versão do driver de vídeo ATI para linux.

Versão 8.12. Segue o ctrl+c do site Oficial:

ATI Catalyst™ 8.12 Proprietary Linux x86 Display Driver

Download Link File Size Version Date Posted Package Includes
ATI Driver Installer 77.5MB 8.12 Dec. 10, 2008 Automated installer and Display Drivers for X.Org 6.7, 6.8, 6.9, 7.0, 7.1, 7.2, 7.3, or 7.4

Notes:
The above drivers support English only.
The display driver requires POSIX shared memory to be enabled on the system.
Kernel Source package is no longer required if Kernel Header package is installed.

Additional Links:

External Links:

*These sites are community resources, and are not supported by, or affiliated with AMD in any way.



Para quem não viu acima, segue o link para download:
https://a248.e.akamai.net/f/674/9206/0/www2.ati.com/drivers/linux/ati-driver-installer-8-12-x86.x86_64.run

Abraços e bom fim de ano!

27 de dez. de 2008

EXT4 - Finalmente no kernel 2.6.28!

O sistema de arquivos ext4, sucessor do ext3, começara a ser utilizado na proxima versão estável do Kernel (2.6.28). Ele ficou em estado de dev por muito tempo, mas acredita-se que ele já está maduro suficiente para ser utilizado sem problemas!

Algumas novidades do ext4:

  • Agora ele suporta volumes de até 1 exabyte (para quem não consegue imaginar, 1024 giga = 1 tera. 1024 tera = 1 peta. 1024 peta = 1 exa) e também suportará arquivos tão grandes quanto o volume propriamente dito.
  • Compatibilidade com ext3, fazendo-se possível um volume ext3 ser montado como ext4.
  • Uma pré-alocação persistente. A maioria dos sistemas de arquivos reserva o espaço no disco quando um arquivo é criado gravando um monte de ‘0′. Esse método não será mais necessário no ext4.
  • A tão esperada alocação tardia, que consiste em uma técnica de não alocar os dados necessários para escreve-los no disco enquanto eles ainda estão na ram. A única coisa feita na hora é o calculo da quantidade de espaço livre. Os dados posteriormente serão alocados e escritos. Isso prove uma menor utilização da CPU e consequentimente um ganho de velocidade no sistema.
  • No sistema ext3 o numero máximo de sub-diretorios (pastas) era de 32000. No ext4 esse numero foi duplicado, ou seja, agora é de 64000.
  • A pesar das várias tecnicas aplicadas no sistema de arquivos para evitar fragmentações (que sabemos que são praticamente nulas até mesmo no ext3), o ext4 irá ter uma ferramenta para desfragmentação de arquivos unicos e do volume completo
  • Irá usar um sistema de checksum para o journal, já que o mesmo é muito utilizado e corre sempre riscos de acabar corrompido.
Fonte:
ctr+c / ctrl+v de: www.linuxparatodos.com.br

Um abraço e feliz ano novo para todos!!!

23 de dez. de 2008

Personalizando o terminal (Xterm)

Creio que todos conhecemos o terminal do linux. Isso mesmo, é a linha de comando, aquela janela de fundo preto com letras brancas na qual digitamos comando diretamente. Bom, juntamente com o linux, o terminal (ou console) também evoluiu. Muita gente ainda prefere fazer algum procedimento diretamente nela devido a ser mais rápido ou para debugar algum erro.

Mas muita gente ainda não gosta dela, devido a parecer complicada e com aparência obsoleta. Quanto a parecer complicada isso vai de cada um, mas a aparência podemos dar um jeito!

Mão na massa!!!

No ubuntu você pode chamá-lo apertando alt+f2 e digitando xterm. Ou abra uma console e digite xterm.

Aqui vai como o meu está configurado:

$xterm -ls -bg black -fg green -fa 'Luxi Mono' -fs 12 -cr white -hc white -rightbar -T MundoLunga.com

Vamos ver os parâmetros:

-ls Essa é pra aparecer um prompt igual àquele do console, em vez do infame "bash-2.05 ~"

-bg Especifica a cor do fundo. Pense em nomes de cores em inglês e vá tentando. Nomes que eu já testei: black, white, grey, gray, darkgrey, green, blue, red, orange, yellow.

-fg Especifica a cor da letra-padrão. Aqui valem exatamente as mesmas cores da opção "-bg". Cuidado pra não deixar o fundo e a letra da mesma cor!

-fa Aqui é a mágica do negócio! Você pode colocar aqui uma fonte que você saiba que tem antialiasing (a maioria tem), e o seu xterm vai automaticamente "ligar" o antialiasing pra você. Seu xterm vai ficar muito mais bonito :)

-fs Tamanho da fonte, em pontos. 11 é um tamanho excelente na minha opinião.

-cr Cor do bloquinho que fica constantemente aceso pra mostrar onde você está editando.

-hc Cor do fundo quando um texto for marcado.

-rightbar Só manda a barra de rolagem ("rolamento"?) ficar no lado direito em vez do lado esquerdo.

-T nome da janela.

Print do meu xterm:

Vocês podem ir testando os parâmetros digitando direto na console o comando xterm.

Aqui o print das propriedades do atalho:

Fontes de pesquisa:
www.google.com/linux
www.linuxbsd.com.br

Feliz natal e um abraço a todos!!!

21 de dez. de 2008

Nautilus - Pequenas dicas

O nautilus é um navegador de janelas muito usado no linux, principalmente para quem usa interface gnome (ubuntu, por ex). O que pouca gente sabe é que ele aceita scripts muito úteis, que depois de acostumar-mos, acabam sendo indispensáveis.
Vou citar dois que eu utilizo que são muito úteis. O nautilus-mout-image e nautilus-open-terminal.

Open terminal:
Como citado em um artigo anterior, ele simplesmente abre um terminal (xterm) do linux na pasta em que você está navegando. Muito útil. Então você, quando precisar dar algum comando via terminal numa pasta que está la na @#$@#, você simplesmente clicará com o botão direito nela e ali estará a opção.

Instalando:
$sudo aptitude install nautilus-open-terminal

Ou:
Acesso o gerenciador de pacotes synaptic e procure pelo nautilus-open-terminal.

Mount image:
Como o nome já diz, ele monta uma imagem de mídia (cd, dvd, diskete) somente clicando nela e escolhendo a opção. É tipo o daemon tools do ruindows ou o Furious Iso Mount (artigo sobre ferramentas de imagens).

Instalando:
Baixe o pacote .deb aqui: Nautilus mount image

Depois clique com o botão direito, instale com o pacote e reinicie o X (ctrl+alt+backspace). Pronto. Aparecerá aopção para você.

Essas dicas foram de dois scripts que utilizo. Aqui tem mais alguns legais:
E aqui também: Sourceforge

Espero que aproveitem. Um abraço e até a próxima!

19 de dez. de 2008

Ubuntu 9.04 (Jaunty Jackalope) Alpha 2

Saiu hoje o Alpha 2 do Ubuntu 9.04. Ainda não é uma versão para usuários finais, mas sim para testes. Ainda tem varios bugs, conforme segue abaixo.

  • Novo XServer versão 1.6: os drivers proprietários s -fglrx e -nvidia não são mais suportados e os usuários poderão ter algumas dificuldades. Usuários serão encorajados a usar drivers livres (-ati e -nv respectivamente) para acompanhar esse bug, veja em 308410.
  • Usuários Intel i845 or i865 estão impossibilitados de carregar o X, receberá a seguinte mensagem “Fatal server error: Couldn’t bind memory for BO front buffer”. Esses usuários devem aguardar a resolução do bug 304871.
  • A imagem do Kubuntu OEM está falhando no reboot, isso já está sendo investigado no bug 309482.
  • Escolhendo a opção server ou alternate com “encrypt home” irá causar falha na instalação, como “quebra galho” pode-se fazer isso https://bugs.launchpad.net/bugs/309541.
  • No CD do Kubuntu Desktop (Alpha 2), há dificuldades com o particionamento manual, está sendo verificado a resolução, para isso pode-se usar o Kubuntu Alternate.
  • Ctrl + Alt + Backspace está desativado por padrão, para evitar que usuários com essa combinação acidentalmente tenho seu X reiniciado. Usuários que desejam ter essa opção ativa poderão ativá-la na opção DonZap do xorg.conf. Uma ferramenta gráfica está sendo desenvolvida para este uso e estará disponível em próximas versões.

Duas implementações são:

  • Kernel 2.6.26
  • X.Org Server 1.6
Download:
http://cdimage.ubuntu.com/releases/jaunty/alpha-2/ (Ubuntu)
http://cdimage.ubuntu.com/kubuntu/releases/jaunty/alpha-2/ (Kubuntu)
http://cdimage.ubuntu.com/xubuntu/releases/jaunty/alpha-2/ (Xubuntu)

Fontes do artigo:
http://andregondim.eti.br
https://wiki.ubuntu.com/JauntyJackalope/TechnicalOverview

Abraços e até a próxima!!!

Lançado OpenSUSE 11.1!

Hoje houve o lançamento do OpenSuse 11.1. Houveram alguns contratempos pelo que li, porém foi lançado no prazo.

O novo OpenSuse traz uma 230 novas características, uma licença mais livre e outras coisinhas que incluem:

  • GNOME 2.24.1
  • Kernel 2.6.27.7
  • KDE 4.1.3 y KDE 3.5.10
  • OpenOffice.org 3.0
  • Firefox 3.0.4 e muito mais...
O Opensuse foi a primeira versão da distribuição a ser construída completamente utilizando o serviço OpenSUSE Build Service 1.0, uma plataforma de desenvolvimento desenhada para encorajar os usuários a compilar pacotes de software para múltiplas distribuições, fazendo com que resulte uma fácil contribuição com vários projetos.

Nota: O KDE3.5 está disponível somente no DVD de instalação.

Download
:
Fonte: Vivalinux

Abraços e até a próxima.

17 de dez. de 2008

Amarok 2.0

Saiu a tão esperada versão 2.0 do amarok.
Na versão 2.0 foi efetuada uma grande remodelagem do software, adicionando alguns recursos bem legais.
Ele é um aplicativo escrito para KDE (agora com frame para kde4), mas que funciona muito bem no gnome, sem problema algum. Pelos seus recursos, considero que seja um aplicativo bem leve e muito intuitivo.


Instalando:


Ubuntu (kubuntu, edubuntu e xubuntu):

Adicione aos repositórios ($sudo gedit /etc/apt/sources.list):
deb http://ppa.launchpad.net/kubuntu-members-kde4/ubuntu intrepid main

sudo apt-get update
sudo apt-get install amarok-kde4



Ou vá no gerenciador de pacotes synaptic:

Configurações - Repositórios - Programas de terceiros - Adicionar:
deb http://ppa.launchpad.net/kubuntu-members-kde4/ubuntu intrepid main

Recarregue os repositórios e instale o pacote amarok-kde4.


Para outras distribuições ou se quizer maiores informações, pode ver direto no site do Amarok:

Link: http://amarok.kde.org/wiki/Download

Linux Distributions, BSD, other Unixes


Kubuntu

openSUSE

Fedora

Debian

Mandriva Linux

PCLinuxOS

Gentoo

Arch

Ark Linux

Pardus

Other (FreeBSD, Yoper, etc.)

Other operating systems (not yet officially supported)


Mac OS

Microsoft Windows

Sources (official)


Latest stable version

SVN


Um abraço e até a próxima!

15 de dez. de 2008

Solid State Disk - O futuro do armazenamento, e porquê não...o presente?


Os discos SSD (Sold State Disks) surgem como sucessores dos consagrados discos rígidos (Hard Disks). Baseados em memória flash, os SSDs possuem inúmeras vantagens (e algumas desvantagens) frente aos discos tradicionais:

- Performance: os SSDs já atingem velocidades como 240MB/s, deixando mesmo os suntuosos WD Raptors anos-luz atrás. A latência de acesso é quase 10x menor, mesmo em relação aos SCSI e SAS com rotação elevada.

- Durabilidade: Em uso, a durabilidade deve ser a mesma entre os dois. Mas as vantagens de não possuir peças móveis faz dos SSDs mais resistentes a choques e quedas.

- Ruído: sem mecanismo de rotação, os SSDs não emitem ruído.

- Tamanho: os SSDs são incrivelmente menores que os HDs, mesmo os voltados para dispositivos portáteis, o que faz deles uma ótima tecnologia para os últimos.

- Consumo de energia: Enquanto os Hds convencionais chegam a puxar 10A em pico, os SSDs consomem 10x menos, o que amplia sua vantagem em dispositivos portáteis.

- Capacidade: eis um dos pontos fracos dos SSDs. Enquanto os discos rígidos atingem capacidades tão altas quanto 1TB com um bom custo, os melhores SSDs do mercado estão na casa dos 250GB.

- Preço: Outro ponto fraco. Os melhores SSDs atingem preços exorbitantes como 600 dólares, enquanto os melhores HDs domésticos ficam na casa dos 300 dólares.

Na IDF 2008 a Intel mostrou seu SSD, o X-25, um SSD de alta performance, voltado para servers, workstations e desktops de alta performance. Fabricantes como a Samsung, Sandisk e OCZ tambem mostrarm modelos comerciais de SSDs rápidos, o que está levando gradualmente a uma queda de preço e surgimento de modelos melhores.

Quem se sentiu fortemente incomodada foi a Seagate, líder no mercado de HDs, prometendo processar os fabricantes de SSDs por quebra de patentes. Seja como for, o mercado está sendo inundado por marcas novas e modelos rápidos, e os preços estão tornando, pouco a pouco, mais atraentes. É bom se cuidar, Seagate!

14 de dez. de 2008

Informações sobre seu Hardware usando Ubuntu: Hardinfo!

Para quem achava falta do Everest ou do Sandra para obter informações sobre seu Hardware usando o Linux, agora não terá mais esse problema.

Estou falando do programinha Hardinfo. Ele lista todo o seu hardware, como tipo de memória, HD, placa-mãe, etc.
Utilizei aqui e achei muito útil e bem leve.

Instalando:
Para quem usa ubuntu, ele tem nos repositórios:
$sudo apt-get install hardinfo

Para outras distros, tem alguns pacotes extras no site do projeto:
http://hardinfo.berlios.de

Aqui o source code:
Download version 0.4.2.3


Abraços e até a próxima!!

8 de dez. de 2008

Adicionar opção "Abrir num terminal", no Nautilus

Tenho certeza de que você já se deparou com a situação de ter de abrir um terminal para executar alguma coisa, só que você está em modo gráfico, dentro de uma árvore de 10 diretórios. Então você abre a console (terminal, xterm) e digita todo o caminho até chegar lá.

Existe uma solução bem prática com isso: a opção "Abrir num terminal", diretamente por um menu do Nautilus. Ela abre o terminal diretamente no caminho em que você está.
Algumas distribuições já vêm com está opção habilitada, porém no Ubuntu não.
Então, mãos à obra:

Modo mais difícil:

Crie um arquivo em branco dentro deste diretório que está em sua pasta pessoal:
gedit “$HOME/.gnome2/nautilus-scripts/Abrir no Terminal”


Edite ele colando este texto dentro:
#!/bin/bash
# From Chris Picton
# Replaces a Script by Martin Enlund
# Modified to work with spaces in path by Christophe Combelles
# This script either opens in the current directory,
# or in the selected directory

base="`echo $NAUTILUS_SCRIPT_CURRENT_URI | cut -d'/' -f3- | sed 's/%20/ /g'`"
if [ -z "$NAUTILUS_SCRIPT_SELECTED_FILE_PATHS" ]; then
dir="$base"
else
while [ ! -z "$1" -a ! -d "$base/$1" ]; do shift; done
dir="$base/$1"
fi
gnome-terminal --working-
directory="$dir"

Salve e dê permissão de execução a ele:
$ chmod +x “$HOME/.gnome2/nautilus-scripts/Abrir no Terminal”


Modo fácil (Ubuntu):

Abra um terminal e digite:
$sudo aptitude install nautilus-open-terminal


Agora quando clicar com o botão direito em uma pasta, aparecerá esta opção:

Um abraço e até a próxima!!!

1 de dez. de 2008

Core i7: O que não foi contado...


C
om a enorme vantagem frente à AMD no mercado de processadores, para muitos pareceu pouco racional a Intel, de uma vez só, abandonar a bem sucedida plataforma LGA 775 e investir em uma arquitetura melhorada da sua arquitetura Core. O que teria levado a Intel a tomar tal estratégia?

Se no mercado de desktops a hegemonia da Intel é notável, no mercado de servidores a Intel ainda não tinha total vantagem sobre a AMD.

Servidores são máquinas com perfil de uso bastante diferente dos desktops. Os "micreiros de plantão" dificilmente vão notar que a arquitetura da AMD pode ter eficiência bastante superior aos Xeon neste ambiente, por conta de duas coisas: A controladora de memória integrada e o barramento Hypertransport.

Esses dois recursos, combinados adequadamente, podem fazer com que os AMD Opterons escalem de forma muito mais apropriada que os Xeon. Os Xeon, por não possuirem a controladora de memória integrada dos Opteron, dependem de um chipset poderoso para "alimentar" as pipelines de execução dos seus processadores, num arranjo conhecido como SMP. Os Opteron, usado os canais Hypertransport do proocessador, podem formar verdadeiras "redes" de arranjos de memórias e processadores (arranjo NUMA). Enquanto em poucos processadores/núcleos as vantagens não aparecem, em arrranjos grandes de 32, 64 CPUs uma controladora integrada não daria conta de alimentar os processadores, e aí a arquitetura da AMD começa a brilhar.

Olhando para o mercado, vemos uma tendência para recursos como virtualização e os "light-mainframes", e a adoção crescente de processadores multi-núcleos, torna a controladora de memória externa à CPU um grande problema. Adotando uma arquitetura similar em seus Xeons (controladora de memória integrada e barramento serial de interconexão - QPI), a Intel se iguala à AMD se tratando de recursos.

O mercado de servidores, certamente, é um negócio muito bom: a empresa é uma figura tradicional no segmento, neste mercado a margem de lucro é bastante larga e as vendas são em grandes quantidades.

A AMD já tomou uma parcela do mercado com os bem-sucedidos Opterons, e fica claro que a adoção de uma nova plataforma não serve apenas para garantir que a Intel continue líder em desktops e servidores, e sim para retomar aquilo que a AMD já conquistou.